Governantes de todo o mundo tem anunciado ações para combater o uso indiscriminado de materiais plásticos, com foco nos objetos descartáveis, em um esforço para preservar a biodiversidade, especialmente a vida marinha. Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, é o mais novo nome na lista.
Na última semana ela anunciou que lojas e mercados do país terão até o começo de 2019 para abandonar a distribuição de sacolas plásticas, sob risco de pagar até 100 mil dólares neozelandeses (cerca de R$250 mil) como multa caso não sigam a lei.
“Todo ano usamos centenas de milhões de sacolas descartáveis. Uma montanha delas, e muitas acabam poluindo nossos preciosos ambientes costeiros e marinhos, causando sérios problemas à vida marinha. E isso tudo enquanto há alternativas viáveis tanto para comerciantes quanto consumidores”, afirmou a primeira-ministra.
Associações de comerciantes já anunciaram que vão acatar a decisão e pretendem eliminar o uso dos sacos plásticos até o fim de 2018. A questão tem chamado a atenção da população neozelandesa, e uma petição com 65 mil assinaturas pedindo o banimento das sacolas motivou Aldern a tomar a decisão. “Também é o assunto sobre o qual as crianças mais me escrevem”, disse a mandatária.
De acordo com a ONU, dezenas de países já proibiram o uso de sacolas plásticas. O primeiro foi Bangladesh, em 2002, motivado pela descoberta de que os materiais atrapalhavam os sistemas de drenagem e eram decisivos para as constantes enchentes no país.
Fonte- https://www.hypeness.com.br/tag/biologia/
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