Derrame sua xícara de Chá
Por: Sahwenya Passuello


1.O perdão a si mesmo abre os caminhos para o amor em todas as formas fluir em vida.O perdão é a compreensão e comprometimento consigo e com os próprios limites.
2.Reconhecimento do que foi ou não possivel e a disposição de se colocar de novas formas em outras oportunidades semelhantes.O mais lindo do auto-perdão é que chegará um momento que tantas janelas da consciencia serão iluminadas pelo amor, que certo e errado, bom e ruim, verdadeiro e falso, passam a ser uma só força, e tudo é acolhido no amor.
3.Com esta simplicidade apenas os movimentos tomam novas direções e floresce uma nova visão da vida, das pessoas e as relações.O perfume da humanidade toma conta do coração.E o que é ganha sua totalidade em alma.
4.O grande desafio humano é perceber a si mesmo, muitos fogem, outros isolam-se, alguns reprimem, ou ignoram os próprios sentimentos, como se as experiências deixassem de existir.No entanto lá dentro de seu coração estão todas as vivencias, e olhando ou não continuam a mover-se em seu corpo, tomando formas distintas, de sensações, sintomas e doenças.
5.Então a pergunta é até quando resistir ao amor? Até quando olhar o que falta? O que não foi dado?Até quando tanta exigencia para consigo?
6.E poderia perguntar muito mais.A questão é o amor que não chega ou é o coração que está cheio como uma xícara de chá?Deixe- esvaziar, deixe derramar o conteúdo que está ai dentro…Simples assim, dando um passo de cada vez, olhando e reconhecendo o que toma espaço e dizendo Sim.
7.Ok, essa parte, essa outra, essa também faz parte de mim.Vou simplesmente acolher e deixar pela primeira vez de julgamentos, sem Pai, sem Mãe, sem amigos, sem orientador, apenas eu comigo.
8.Agora veja consigo, está é a sagrada oportunidde de educar-se para tomar conta de si, ou poderiamos dizer: Ser o bom Pai e a boa Mãe que sempre buscou.Agora Seja para você essa família que acolhe, generosamente, compartilha todo seu amor inondicionalmente.
9.Seja fraterno, dê a mão e veja a si mesmo, quando olhar para estes aspectos, como faces feridas de uma criança em desamor, em solidão, em dor, em meio ao medo, o quem sabe ainda com muita raiva, raiva da vida e de tudo que nela contem.
10.Como agirá com esta criança? O que ela gostaria de ouvir? Como ela gostaria de estar contida? E o que gostaria de conter em si?Qual as noções de limites, e o quanto consegue falar, expressar o seu Sim eu posso, ou o Não é possivel diante das pessoas, diante da vida e suas relações.
11.O trabalho é olhá-la e tomar conta dela em todos os momentos de sua vida, e comprometer-se com ela, com tanto amor e segurança que ela poderá voltar a ser genuína e espontânea como já foi um dia. Sim ela é aoutra face sua, que todo este tempo esteve em seu coração, ocupando lugares profundos.
12.Talvez esteja na hora, talvez já esteja mais do que na hora e deixar a xícara de chá derramar um pouco mais.
13. Então haverá espaço em sua xícara para mais chá, de seu coração para mais vida e poderá ouvir e acolher a si mesmo o eu te amo, em confio , eu sinto muito de todo coração…Mesmo quando(sinto medo, sinto…) mesmo assim continuo me amando.E permitir que ocorra a reconciliação dentro de seu próprio coração.
14.Poderá aguardar tempo, poderá começar agora, poderá percorrer um tempo só consigo e outro poderá pedir orientação.O importante é que se mova e saia deste movimento em circulos que não te guia a novos lugares, novas pessoas e novas possibilidades.
15.Acorde!!Desperte!!E tome sua vida em suas mãos!Quer alegria, mova-se na direção da alegria, quer realização, mova-se na direção com foco e ação, investigue, pergunte, conheça, delineie um percurso, o realize.
16.De quem depende? Do que depende?Agora não é uma questão do Si, ou do problema é…Ou ainda mas é que minha família, ou então ah! é pq ele sempre faz isso e ai eu……..A decisão é sua ficar neste comodo aposento com xícaras cheias de reclamações, frustrações, depressões ou permitir-se ver verter o chá de sua xícara, de seu coração trazendo para realidade o mundo, as pessoas e situações em que quer viver